domingo, 24 de janeiro de 2010

whatever works as long as you don't hurt anybody



Acabei de assistir esse filme "Whatever Works" (Tudo Pode Dar Certo, em pt-br), do Woody Allen. O protagonista é simplesmente um alter ego "meu", em todos os sentidos. Ele é Boris, um homem já com idade para precisar tomar Viagra (como é exposto no filme), pessimista, hipocondríaco, misantropo, com profundo conhecimento "de vida" e principalmente acadêmico, cansou de tudo e todos e hoje em dia ensina xadrez a crianças (humilhando-as). Ele um dia encontra com uma garota dormindo na rua, em frente ao seu apartamento (que aliás tem uma cara péssima, como se mandasse a mensagem: "já vi, li e aprendi tantas coisas, me desiludi, pra que arrumar e enfeitar o apartamento?), e acaba convidando-a para entrar. Melody, a garota, é exatamente o contrário de Boris, ela é burra, alegre e "sonhadora". Eles acabam se casando. Um dia, a mãe de Melody aparece, uma verdadeira mulher republicana, com todos os preconceitos que eles tem, etc. Agora começa a parte realmente interessante (apesar de antes Melody já demonstrar como foi mudando parte de seus pensamentos e concordando com Boris em diversos aspectos da vida), a mãe de Melody passa, de uma republicana à uma fotógrafa que faz colagens de nudismo e passa a morar com dois homens, vivendo num ménage à trois sem ver nenhum problema com isso. Pouco tempos depois, aparece o pai de Melody, que veio em busca dela e de sua mãe, para tentar reatar o casamento e encontrar sua filha "perdida". O pai de Melody é outro republicano, cheio de preconceitos, até que abandonado pela sua noxa-ex-esposa, vai parar em um bar, onde conhece um cara que foi recentemente abandonado pelo marido, começam a conversar e o pai de Melody repensa seu casamento e vida (um pouco chiclê, mas é o que é) e acaba se casando o cara que ele conhece no bar, dizendo que tinha se casado porque era o que todos faziam onde ele morava, por isso nunca havia tido nenhum desejo sexual realmente forte pela mulher ou pela amante. A história dele pode ser tão clichê quanto é comum na vida real, mas juntando a história do ex-casal, temos uma pequena tradução crítica da realidade pela qual pessoas que são privadas de certas sensações e pensamentos, devido a meios externos, e, o que acontece quando passam a não ter mais privações do tipo, se libertam.
Por fim, temos o fim do relacionamento de Boris e Melody, a mãe de Melody consegue que ela conheça um rapaz e acabe largando Boris, afinal ela tinha 21/22 e ele já tomava Viagra. Eles conversam, e Boris é completamente racional, expondo que já sabia que isso iria acontecer. Mas então temos a cena em que ele pula da janela, tentando se matar uma segunda vez (a primeira vez que tentou, foi salvo por um toldo e acabou ficando manco). Enfim, não e o melhor filme do Woody, as falas não são tão naturais quanto deveriam, mas talvez, tendo tanto a dizer, não soar natural seja aceitável.
Be like that, whatever works.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

next year is 2010


finalmente o ano está acabando. de fato, eu não aguentava mais. pretendo fazer uma reformulação no blog e na vida em 2010, vou criar temas e etc. pra postar aqui. aguardem. :)


domingo, 12 de abril de 2009

let's make better mistakes tomorrow.

na verdade eu não tenho muita coisa a dizer. como sempre. mas isso tudo é sobre falar pra fora. eu adoro ficar em casa, mas também odeio ficar em casa. estive pensando e percebi que a melhor coisa que nós podemos ter é inspiração. eu andava completamente sem inspiração pra nada, até que baixei bandas novas e li coisas novas. impressionante como coisas tão simples podem aliviar sua mente de maneira igualmente simples. então tive a pequena idéia (?) de que ao invés de ficar falando só de mim, coisa que não interessa à muita gente, principalmente aqueles que parecem nunca ter tido cárie, que são meu tipo favorito, mas que nunca acontecem, decidi então que vou tentar inspirar as pessoas (?????????????), provavelmente não vou conseguir e não vai dar em nada. fazer uma coisa meio ultraviolence + nouvelle vague, haha, ou não. pelo menos eu prometo tentar te inspirar de alguma forma(?), afinal era isso que eu queria fazer quando achava que poderia ser algum tipo de artista um dia, até que percebi minhas limitações na área de talentos. na verdade eu tenho talento, mas não exatamente o quanto eu queria eu acho. tomorrow is a brand new day -q


terça-feira, 31 de março de 2009

and what if...


é engraçado como a gente acumula os sentimentos dentro da gente mesmo sem saber. de fato eu ando menos preocupado com certas coisas, mas incrivelmente mais complicado com outras, que, obviamente, não dependem exclusivamente de mim para serem solucionadas. essa cidade tá cada dia mais chata e violenta, e as coisas estão chegando às bordas por aqui. eu acho que ando com inveja atualmente, e não daquela "branca", mas da negativa mesmo, mas no fundo, acho que não ligo. andei tomano umas decisões ultimamente, desde mudar de shampoo, a fazer uma tatuagem. quais eu vou realmente cumprir eu não sei. escrevi esse post curto só pra atualizar, porque quero tratar alguns assuntos mais sérios e longos depois, quando eue stiver com mais tempo. anyway, keep in touch.

terça-feira, 3 de março de 2009

white shirts in young boys.

as coisas acontecem você querendo ou não. eu não sei nesse ponto, o que fazer da vida, mas tudo que eu queria fazer agora era dormir. mas as coisas andam melhores depois que percebi que posso tirar algum humor do dia-a-dia desgastante, como hoje quando uma mulher gorda ficou semi-entalada(?) na roleta. não é politicamente correto, mas eu ri de verdade, e olha que é difícil algo 'fora' de algum contexto me fazer rir. hahaha
a gente sempre se decepciona, mas é melhor tentar ver as coisas com algum senso de humor, negro, mas humor.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

affection next door.

i'm a sick person, yeah, i really am. i'm trying to find what i really am, if i'm some kind of romantic boy or if i'm a realistic guy, a pessimist or just some kind of voyeur. i was in the bus this morning, and after so much time thinking about what i am, in fact, i got into this conclusion, i'm some kinf of voyeur, see, i don't take part to any group, any kind of group that i know, and i don't think in the same way of most people to anything that i know, i get sick of everything some time later, i'm some kind of a 'pressed moments liver', sometimes i find i've got no talent for anything, i'm sad and bored most of the time, and seems like i'm always looking for this. suddenly, i decided to be more positive about things, think at the good points of things first, nothing changed of course, but i've done what i should have done years ago, people exist, and they're not the same in the whole world. i told you all(?), that i'm sick, really tired of everyone, so i found love somewhere else, and i can say that i'm happy now, missing, happy, sad and tired. but what kind of lover am i ? i'm one of those who get two minutes late, who needs the eggs, ice cream cone, substitute one? i love that sensation that the next love i'll have, will be a reason, a way to solve all the problems i have, maybe it happens because i'm young and foolish, but that's so good and sad, and addicting(?), that i hope i am young forever, like a dylan's song or like a couple in the train, and nobody knows how this city is empty and boring when you're alone, like paris if you're single.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

links and hiperlinks.

existem coisas que você tem que fazer. sabe, aquela história de marcar acontecimentos pra que você viva, como exemplo, vou aguentar essa semana porque tem um feriado na outra. li uma coisa muito interessante hoje, sobre um dos últimos prazeres de Isaiah Berlin, que era comprar ingressos de concertos com vários meses de antecedencia, pra ele, ter as entradas era uma garantia de que ele estaria vivo até o final do concerto que ocorreria meses depois. esse é um jeito de levar as coisas. eu odeio muito ficar doente, odeio febre, odeio garganta. acho que viajo esse final de semana, anyway.