segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

anedonia.


eu me dei conta hoje, só hoje, que de fato, estou num 'estado de anedonia' total. não consigo achar absolutamente nada que me dê prazer. tudo que eu quero fazer é dormir, eu não sonho com nada enquanto durmo e quero estar dormindo quando estou acordado. acho que estou precisando de um psicólogo agora, um que não seja um freudiano muito conservador, senão ele pode pedir os pagamentos das consultas que eu perder caso eu me mate. (got it?) eu queria muito seriamente namorar agora, mas alguém de outra cidade, queria começar 2009 assim. eu sempre encarei os momentos da vida, onde nada acontece, através da espera por algo, eu digo, vou enfrentar os dias essa semana porque estou esperando o resultado de algo grande na semana que vem, ou um feriado daqui duas semanas, ou então um DVD que vai chegar em dois dias. mas o ruim é que depois que essa coisa passa, eu volto a um estágio zero, onde não tenho 'porquê' viver novamente, e preciso achar algo de novo pra enfrentar todos os dias. decidi que em janeiro vou viajar, fazer coisas que estou adiando há algum tempo. droga, não sei se quero que o ano acabe logo, ou não. de fato, eu preciso ter vontade de fazer certas coisas esse ano, elas estão na minha cabeça e elas tem que acontecer. é impressionante, eu estão tão aborrecido, tão aborrecido, que recebi duas cartas do banco falando sobre terem ampliado meu cheque especial, agora posso sacar mais dinheiro quando eu não tiver nada! meus dias têm sido como se todo dia de manhã e acordasse, tomasse um banho e ao chegar no quarto de novo, eu fosse aguardado por textos do adorno, diversas coisas da escola de frankfurt. é assustador. é engraçado como a vida não é nada justa, nem faz nenhum sentido, e eu tenho aquele medo de morrer do nada e meu dinheiro ficar lá parado no banco. mas no final, existem coisas pelas quais realmente vale a pena viver, como cinema, fotografia, séries de tv, certas pessoas, woody allen. o problema é que minha câmera quebrou, as séries foram canceladas e as pessoas estão namorando, ou em outras cidades (por mim tudo bem, mas nem todos concordam). só me resta o woody allen, isso se ele não resolver morrer agora.

domingo, 14 de dezembro de 2008

time.

o tempo é algo que não podemos evitar. seja quando queremos, ou quando queremos evitar.

sábado, 6 de dezembro de 2008

high school miserable.

estou aqui só pra contar uma coisa: quando eu tinha uns 12,13 anos, eu dizia a mim mesmo, que queria ter nascido com 20, pra pular todos aqueles anos a seguir, que eu tinha certeza, seriam péssimos. e de fato foram realmente um saco. o que é o ensino médio? acho que ele simplesmente existe pra você não descobrir como sua vida será sacal pelos próximos 20 anos, antes de você morrer depois de um churrasco pra comemorar o aniversário de algum amigo/parente. sabe, lições de moral de professores medíocres, sobre uma vida que eles viveram 2 décadas atrás.
então é pra isso que a adolescência em geral serve, pra você começar a ter noção de como sua vida será um saco quando você tiver que vivê-la, mas ao mesmo tempo você pode ir passear às quartas-feiras, sem ter que pagar contas no final do mês. é o começo do fim. a vida é pior depois do ensino médio. e é ruim antes também, eu sempre penso se existe reencarnação, e se existir, deus, eu não quero nascer de novo. imagina! ter que ficar no útero, depois nascer, levar todos aqueles tombos na infância, aturar os dentes nascendo, não entender as coisas, cortes de cabelo errados, aturar seus pais de novo, aturar a escola de novo, aniversários, festas de família com aqueles seus tios que contam piadas que são piores que as da 'praça é nossa', eu realmente não estou preparado pra ser criança de novo.
o mais engraçado é que tenho 19, e a vida continua tão miserable quanto aos 12.



bleh!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

being boring.

sabe, eu aprendi comigo mesmo a classificar problemas de acordo com sua importância (numa escala também criada por mim). eu poderia fazer uma lista em ordem decrescente de importância das coisas, mas, não quero. o mais importante é que, eu sempre classifiquei problemas amorosos como de segunda importância, sempre achei possível ignorá-los, afinal eles não fazem parte daquela coisa essencial pra viver, digo, o verdadeiro essencial, claro, você chegaria aos 45 e pensaria na sua vida e ela não foi muito divertida, mas, não sei... eu nunca entendi muita coisa. então nós temos problemas de primeira grandeza (?) como os financeiros e os de saúde, não consigo definir qual o pior porque meu lado hipocondríaco diz um e a avareza diz outro. haha eu tenho inveja, de muita coisa. da vida simples de umas pessoas e da vida dos outros que eu queria ter. e eu sou egoísta, e eu penso demais no futuro, e eu tenho medo de ficar com a garganta inflamada e tenho dor nas costas às vezes.
essa é alguém que eu encontrei por aí, não faço idéia de quem seja, mas ela tem cara de ser um saco de pessoa:





brincadeiras não existem, dizia freud, e é verdade.